sábado, 20 de novembro de 2010

Assim caminha a doce Pátria amada...


Quando olho para dentro de um vazio escuro e sombrio, me encontro despercebida sem imaginar que algo poderá acontecer, sem imaginar que tudo é em vão, tudo é ilusão... Aguardando a hora da partida, que tão certo vai se aproximando e deixando um sentimento que não tem tradução, um sentimento que não foi nomeado, nem ao menos se inseriu na ortografia.
Hoje o sol não brilhou como antes, e a lua não está resplandecendo como outrora brilhava e iluminava os cantos vazios, os escuros encobertos. Nem mesmo a chuva, que do céu cai irradiante seria capaz de velar as lágrimas que vejo cair sem cessar, de uma face tão pequenina e frágil, de uma pobre criança que clama em silêncio, e com suspiros pede socorro!
Hoje vi, o quanto somos ingratos com a vida, com Deus! Uns com tanto, tanto, tanto, outros sem nada, nada, nada!!!
E essa Nação? A Pátria tão amada e idolatrada? Quem há de salvar? Da fome, da miséria, da indiferença???
E os Gigantes pela própria natureza? Onde estão? Talvez escondidos em suas mesmices, se acovardando, enquanto o barco despenca de uma bela e profunda cachoeira, onde o pico sem tamanho se insinua para o precipício.
E assim o futuro, e a grandeza, vão ficando apenas na memória, de bravos guerreiros, que passaram por aqui deixando-nos suas contribuições e suas lembranças que a cada dia vão sendo marcadas, e também esquecidas!!!